A adoção de um bom planejamento estratégico é fator-chave para a sobrevivência e perenidade dos negócios no mundo atual. O planejamento auxilia organizações a terem visão de futuro e saber aonde querem chegar. O plano auxilia as organizações a nortearem seus objetivos, promoverem a melhoria contínua e buscarem a excelência em gestão.
Um dos pilares da boa gestão é traçar estratégias e planos a curto e longo prazos, de acordo com o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminado pela FNQ para organizações dos mais diversos segmentos. Baseados nos critérios de excelência do MEG, confira abaixo os 8 passos para elaborar um planejamento estratégico eficaz, que vão ajudar as empresas na busca pela excelência em gestão:
1. Faça uma análise dos ambientes externo e interno:
toda organização faz parte de uma rede complexa de forças ambientais que apresentam comportamento dinâmico e criam diversas oportunidades, facilidades, ameaças ou restrições que afetam a empresa. Para identificar esses fatores, é importante conhecer três tipos de ambientes: o macroambiente, que inclui os cenários político, legal, econômico, social e tecnológico em que a empresa está inserida; o ambiente operacional ou setor de atuação, que envolvem os comportamentos dos clientes, fornecedores, concorrentes e mercado-alvo; e, por fim, o ambiente interno, que determina as forças e fraquezas da organização.
2. Defina e dissemine a visão da empresa:
a definição da visão deixa claro o que os dirigentes esperam da empresa num futuro definido e norteia as ações do planejamento estratégico, tomando como base as conclusões das análises ambientais. Segundo o executivo, comunicar a visão para todos os colaboradores contribui para que todos compartilhem e persigam os mesmos ideais, potencializando a colaboração de cada um dentro da organização.
3. Estabeleça estratégias para alcançar a visão:
ao definir a visão, a empresa deve estabelecer estratégias para direcionar esforços a fim de alcançar seus objetivos principais. Essas estratégias precisam levar em conta informações sobre clientes, mercados, fornecedores, colaboradores, bem como a capacidade de prestar serviços, produzir e vender. “Isso ajuda a posicionar a organização de forma competitiva e a garantir a sua continuidade”, ressalta.
4. Crie indicadores e metas:
a criação de indicadores permite avaliar e mensurar, por meio de resultados quantitativos, se a empresa tem alcançado suas estratégias. Martins aponta que o estabelecimento de metas de curto e longo prazo ajuda a definir níveis de resultados esperados, possibilitando a análise de desempenho do negócio. Tanto os indicadores quanto as metas precisam ser disseminados para todos os colaboradores.
5. Desenvolva planos de ação:
essa etapa é essencial para desdobrar as estratégias a fim de atingir as principais metas. De modo geral, os planos de ação são estabelecidos para realizar aquilo que a empresa precisa fazer para que sua estratégia seja bem-sucedida. Devem incluir a definição de responsáveis, de prazos e dos recursos necessários para a execução das ações.
6. Divulgue as estratégias, metas e planos:
De acordo com o executivo, a comunicação interna das estratégias, metas e seus indicadores e planos de ação é vital para o engajamento das pessoas na causa comum, aumentando a eficácia da liderança. Quando for pertinente, outras partes interessadas devem ser comunicadas para alinhar interesses e prevenir problemas de relacionamento comercial e institucional. A informação pode ser transmitida em quadros de aviso, folders, intranet, boletins informativos, memorandos internos, apresentações da direção da empresa, eventos de conscientização e até em canais informais.
7. Monitore as ações:
ao dar início à prática das ações planejadas, é preciso acompanhar, por meio de reuniões periódicas, todas as etapas para garantir que seja seguido o planejamento previsto, a fim de atingir o sucesso almejado. Martins destaca que os sistemas de informação devem apoiar o monitoramento da implementação dos planos de ação.
8. Faça revisões das estratégias:
novos cenários e mudanças nos ambientes externos e internos surgem constantemente no mercado. Segundo o superintendente, a promoção de revisões periódicas das estratégias ajuda a empresa a se antecipar a “possíveis riscos do planejamento, que pode se inviabilizar por conta de alterações inesperadas ou imprevistas no ambiente ao redor da organização”.
Fonte: http://fnq.org.br/informe-se/noticias/conheca-as-dicas-do-meg-para-elaborar-um-planejamento-para-a-sua-empresa?utm_source=SM&utm_medium=imagem&utm_campaign=facebook
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