quinta-feira, 30 de maio de 2013

Como ter sucesso profissional com as leis de Newton

Sair da caixa e ir além da própria área de atuação é o que diferencia um grande talento hoje em dia. Saber analisar as movimentações de inovações e tirar proveito disso é muito importante para todo profissional.


Um exemplo de visão foi Isaac Newton, físico e matemático inglês, mas também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo – talvez seja mais conhecido pela história da maçã que ao cair de uma árvore sobre sua cabeça serviu de insight para a lei da gravitação universal.

“O que alguns podem não saber é que Newton foi revolucionário em vários sentidos porque ousou ir além dos padrões de conhecimento da época, pois dedicou muitos dos esforços aos estudos da alquimia, o que era proibido naqueles tempos”, explica Maristela Guimarães André, consultora do Instituto KVT – Desenvolvimento da Consciência Empresarial.

Sem dúvida, a ousadia de Newton, inclusive com ligações com a sociedade secreta rosa-cruz, fraternidade que ficou publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental, nos mostra o profundo caráter investigativo e criativo de seus trabalhos, e é fato que suas três leis sobre o movimento, princípio da inércia, a lei da força e o princípio da ação e reação, mudaram a ciência, mas também conseguiram o efeito notável de se popularizarem influenciando a sabedoria popular, nos ensinando princípios de comportamentos muito úteis.

Movimente-se!


A sua primeira lei diz: “Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele.” Ou seja, quem nunca ouviu algo parecido com: “quem fica parado é poste?”.

Da mesma maneira, se você quer que algo aconteça na sua vida, seja para impulsionar sua carreira, para alcançar suas metas e objetivos, para, como se diz, “dar um up” em tudo que faz, sabe que precisa fazer o seu movimento, direcionar sua força para o foco almejado e assim sair da inércia e imprimir sua capacidade e seu talento naquilo que faz. O que só irá confirmar a segunda lei que diz: “A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é impressa”.



Ainda segundo a consultora, em outras palavras, o retorno de seus esforços virá na medida do seu empenho, dedicação e comprometimento com o objetivo a serem alcançados, tanto pessoais quanto profissionais, porque as leis de Newton são universais, isto é, se aplicam às particularidades e ao todo da natureza, inclusive, a natureza humana.

O que nos leva, à terceira lei que diz: “A toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas”.

Ou seja, tudo aquilo que nasce com sinceridade de propósitos, com objetivos claros e verdadeiros, não só atrai oportunidades e pessoas compatíveis, como também enriquece o campo das relações e dos aprendizados, porque cada pessoa é única, e para cada uma, há aquelas que são afins e aquelas com quem temos que aprender a conviver”, conclui Maristela.


Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/como-ter-sucesso-profissional-com-as-leis-de-newton

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dinâmicas de Grupo para Adultos

O ponto de partida para compreendermos a utilização de dinâmicas de grupo para adultos é a palavra Andragogia. Este termo refere-se à arte de orientar adultos a aprender.
Sabemos que o aprendizado se dá através das experiências (boas ou ruins) que vivenciamos. Estas experiências, por sua vez, podem ser inesperadas o que, não obstante, também provoca aprendizado. Neste ponto, as dinâmicas de grupo vêem ao nosso encontro pois permitem oportunidades únicas para provocar o imprevisto, colocando o participante em situações que instigam seu comportamento, emoções, atitudes e idéias.
O adulto possui uma necessidade de saber e, internamente, se questiona o que estará ganhando ao aprender algo. Se tentamos ensinar música a alguém desinteressado certamente teremos um indivíduo que passará à aversão por esta ciência. Isto ocorre porque este adulto não percebeu (dentro de suas crenças e valores do momento) nada que pudesse ganhar ao aprender música. Se, ao contrário, este adulto vivenciasse uma experiência gratificante que envolvesse a música e nesta percebesse um caminho para se tornar alguém melhor ou mais aceito por um determinado grupo social, certamente teríamos um aluno curioso e perseverante no estudo das melodias ritmos musicais.
Voltando às dinâmicas de grupo, como poderemos extrair desta ferramenta um bom resultado sem que antes tenhamos claramente em mente qual o nosso objetivo. Quer seja um recrutamento, treinamento ou aula, o objetivo deve vir em primeiro lugar na hora da escolha da dinâmica. Em se tratando de um recrutamento, o adulto já estará motivado a participar pois percebe claramente que se ganho seria o emprego almejado mas, se nosso foco é um treinamento ou aula, a motivação será um desafio ao facilitador. O relacionamento da dinâmica com o objetivo principal que o facilitador tem em mente será a mola propulsora para o sucesso da dinâmica. Quando possível, um treinamento com várias dinâmicas que, com o apoio de outros recursos didáticos, tem o seu crescente em torno do objetivo previamente traçado terá uma chance muito maior de envolver os participantes. Por exemplo, se estamos tratando do trabalho em equipe, porque não iniciar com dinâmicas simples onde os próprios participante percebam aspectos de solidariedade, egoísmo, auto-estima, intolerância, etc. A cada nova experiência dentro da dinâmica de grupo os participantes serão orientados, através das palavras do facilitador, da importância do bom relacionamento humano para o bom trabalho em equipe. Percebam que: se o adulto não souber claramente o que ganhará com o aprendizado este não ocorrerá devido ao próprio paradigma da não aceitação.
Adultos sempre aprenderão melhor se perceberem, nas dinâmicas de grupo, uma contextualização com situações reais de seu dia-a-dia. Jamais façam uma dinâmica apenas por fazer, com a desculpa de que há tempo sobrando em sua programação ou porque não pôde pensar em nada mais apropriado à ocasião. Toda e qualquer dinâmica de grupo, se bem aplicada, poderá servir para os mais diversos objetivos quando o tema é educar adultos.
Boas dinâmicas!
Eduardo Fornaro
www.formador.com.br

sábado, 18 de maio de 2013

Tecnologia e Negócios moldam um novo profissional para o mercado: O Analista de Processos


Tecnologia e Negócios moldam um novo profissional para o mercado: O Analista de ProcessosNesta entrevista Paula Pazzanese descreve as principais habilidades e atribuições do analista de processos, e como profissionais de tecnologia podem fazer a transição para esta carreira promissora.

Author: Venki Tecnologia/quarta-feira, 3 de abril de 2013/Categories: Opiniao
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O mundo dos negócios passa constantemente por grandes transformações, e em função disso, as organizações procuram adaptar-se às novas exigências, demandas e tendências que surgem no mercado, principalmente quando percebem que essas transformações podem render boas oportunidades de evolução e inovação no que diz respeito à gestão dos negócios.
É apostando nessas oportunidades que o mercado apresenta ao mundo dos negócios o Analista de Processos, um profissional capaz de gerir os negócios de uma organização e fazer valer sua estratégia corporativa, aliando a tecnologia aos seus processos de negócio.
Segundo Paula Pazzanese, Analista de Processos do Grupo Embrasil, a função deste novo profissional é justamente trabalhar a implantação de uma ferramenta BPM de gestão e buscar a melhoria continua dos processos de negócio da organização. “O analista de processos é responsável por levantar os processos de uma empresa, modelá-los e documentá-los e, depois desses procedimentos, monitorar esses processos e identificar possíveis evoluções e correções. Este profissional deve ter visão holística, ser comunicativo e detalhista”, explica Paula.
As principais atribuições deste profissional destacadas pela Analista de Processos são:
Paula que já havia trabalhado como Analista de Sistemas conta que esta outra formação colaborou para que ela desenvolvesse uma visão de processos, mesmo sem trabalhar diretamente com eles. “Como Analista de Sistemas, trabalhei com análise, desenvolvimento, implantação, treinamento, testes e documentação e em todos os trabalhos executados sempre tive uma visão muito clara do fluxo da informação, da importância das decisões para a definição dos fluxos e da necessidade de responsáveis em cada atividade. Ou seja, sempre tive visão de processos mesmo trabalhando com análise de sistemas”.
A Analista conta ainda que buscou a oportunidade de transição de um cargo para o outro por meio de qualificação profissional e de oportunidades no mercado. “Quando decidi que queria fazer a transição de cargo, procurei um curso para adquirir conhecimento teórico sobre processos de negócios e aprender a metodologia para trabalhar com processos. Tentei mudar de área na empresa em que trabalhava na época que tem uma área de processos, mas não consegui. Então fui procurar oportunidades em outras empresas para trabalhar com análise de processos ou de negócios e tive sucesso”, comenta.
Ela afirma que este novo profissional tem futuro certo no mercado. “O futuro desse profissional é certo, uma vez que as empresas estão reconhecendo a necessidade de ter uma área para “cuidar” dos seus processos. As grandes empresas já adotaram esse trabalho e já estão colhendo bons frutos servindo como exemplo para que as pequenas e médias empresas também tenham interesse no trabalho deste profissional”, finaliza.
 

sábado, 11 de maio de 2013

Afinal, quem é o culpado dos problemas na empresa?


"O maior castigo por aqueles que não se interessam por política, é que serão governados por aqueles que se interessam”
Arnold Tooynbee

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor, ao se deparar com problemas do dia a dia, tem uma tentação em investigar o culpado e não a sua causa.

Concordo que o culpado deva até ser punido, ou melhor, orientado, para o problema não voltar a ocorrer, mas será que o culpado é mesmo quem se apurou? Ou seria a desorganização da empresa?

Vejamos algumas vivências para reflexões:

- o pedido de venda foi cancelado devido ao atraso na entrega, então a produção é punida. Será que a causa é a produção? Poderia ser devido à falta de conhecimento de quanto tempo se leva para produzir ou executar o serviço? Poderia ser devido à falta de conhecimento do acumulo de trabalho? Poderia ser devido à uma negociação mal feita? Poderia ser por falta de recursos materiais ou humanos? Poderia ser a falta de comunicação interna entre os departamentos da empresa? Poderia ser por falta de expertise? Qual seria a verdadeira causa?

- Quebrou-se um equipamento de trabalho, então o funcionário que quebrou é punido. Seria a causa da quebra a pressão psicológica para cumprimento do prazo? Seria devido à ameaça para se ter qualidade no produto ou serviço? Seria por falta de um plano de manutenção preventiva do equipamento quebrado? Seria pela falta de controle de todos os usuários do equipamento que culminou na quebra com o último usuário? Seria a qualidade do equipamento na busca de preço de compra mais baixo? Seria a falta de treinamento do usuário para a utilização do equipamento? Qual seria a verdadeira causa?

- O departamento comercial não consegue desenvolver novos clientes ou aumentar as vendas, então a equipe de vendas é punida. Seria a causa a falta de condições de trabalho da equipe de vendas? Seria a causa o alto preço de venda devido à desorganização da empresa que gera um elevado custo para a produção do bem ou serviço? Seria a falta de divulgação da marca, produto ou serviço para o público alvo? Seria a falta de treinamento da equipe de vendas para ter melhor conhecimento do produto ou serviço? Seria a falta de treinamento da equipe para fechar negócios? Seria a história negativa que a empresa construiu ao longo do tempo e não tem feito nada para reverter? Qual seria a verdadeira causa?

Caro empreendedor, vejo com muita frequência os meus clientes querendo resolver seus problemas administrativos num passe de mágica, como se a causa fosse um funcionário específico, percebo que ao trocar um determinado funcionário o problema persiste, qual seria a verdadeira causa? Será que não está na hora de se fazer um reflexão no atual modelo de trabalho? Afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.