terça-feira, 9 de julho de 2013

Reunião de Sensibilização e Avaliação da Gestão

 
No próximo dia 12 o Comitê da Qualidade do PGQP de Livramento, em parceria com a Unimed, estará realizando a reunião de sensibilização e avaliação da gestão. Será realizado um diagnóstico empresarial gratuito utilizando o instrumento simplificado do PGGQ, o SAGS.
O público alvo são os empresários.
Disseminem esta notícia, pois o primeiro passo para implantar um sistema de gestão é a realização do diagnóstico.
Abraços e boa semana.
Evilasio Luveriaga
 

domingo, 7 de julho de 2013

O jovem líder e suas 7 provas de fogo


 
Vinte e cinco anos e já precisando liderar uma equipe de gente mais jovem e outros mais velhos . E agora? O final da geração Y, antecedendo os millennials, que já estão chegando; são lançados na arena dos líderes cedo demais. A insegurança, a incerteza do diálogo consigo mesmo agrava a possibilidade de ter um olhar para o outro. Já existe o desafio da competência da profissão em si, e adicionalmente a terrível prova de realizar em equipe.
Estamos condenados a fazer juntos. Os jovens se declaram, em torno de 1/3, como trabalhando não engajados; 1/3 diz não conversar com os amigos sobre a empresa onde trabalha. Entretanto 66% dos jovens esperam que seus líderes sejam influentes, que os desenvolvam e os orientem. Brava missão para a falta de experiência de um jovem lançado nas arenas das lideranças, e na maioria das vezes carentes de outros mentores na hierarquia. O que tenho observado no convívio com os jovens nos MBA’s e programas de pós-graduação, e no dia a dia das empresas onde convivo, me permitem apresentar 7 temas, 7 verdadeiras provas de fogo para um jovem líder jovem:

1) Jamais deixe de ser jovem. A neotonia, expressão saída da biologia , é o termo utilizado para oferecer a principal característica dos grandes líderes: são jovens e jamais perdem a jovialidade. A primeira prova será, exatamente, a de lutar contra a sisudez, a arrogância e o perigo de ser dominado pela possível “chatice precoce” dos que acham que liderar é abandonar suas crianças interiores.

2) Não sabemos tudo, e quanto mais sabemos mais vamos descobrir que pouco sabemos. A segunda prova de fogo do jovem líder jovem é a de achar que a única forma de liderar seria a de não deixar qualquer impressão de que ele tem diversas áreas que não domina. Assuma o que não sabe e assuma o que sabe. E se você já tiver superado a prova de fogo Nº 1, estará sempre pronto para aprender.

3) Uma grande prova de fogo, a terceira, é permitir não se iludir, achando que o líder existe para “servir” pessoas . Um engano. O líder existe para realizar ao lado das pessoas, aquilo que as pessoas precisam fazer.

4) Tenha sempre a carta da missão, visão, valores e princípios nas mãos, ou na cabeça, idealmente. Em qualquer dúvida, e ela sempre virá, corra para o documento que oferece os “ valores” formais da sua organização. Fuja da 4ª prova de fogo, a de colocar o seu ego acima da missão, visão, valores e princípios da corporação.

5) Recorra às métricas, para escapar da 5ª prova de fogo: liderar somente com pessoas de quem você gosta, e eliminar os que você não gosta. As métricas e os indicadores devem sempre falar mais alto, na gestão de uma equipe. Olhando através da ética das métricas e dos “valores”, você irá aprender a liderar para o bem da causa que representa, e não para a sua zona de conforto pessoal.

6) Não seja vítima da sensação de preconceitos do tipo: “meus funcionários mais velhos não me respeitam”, ou então “meus funcionários da mesma idade vivem competindo comigo”. Os maiores preconceitos que precisamos enfrentar não são aqueles que estão do lado de fora das nossas vidas, e sim aqueles que nascem do nosso próprio interior. Faça um pacto de preconceitos zero.

7) E, por último, mas jamais como último, retorne ao primeiro. Lute sempre para que sua criança interior esteja presente em tudo o que você faz, e desenvolva o prazer de aprender a aprender, sozinho e principalmente em equipe. Ao final de tudo, os amigos que construirmos nos ambientes corporativos, serão de imensa recompensa ao longo do tempo, formando uma legítima rede de relacionamentos acima de qualquer superficialidade.
E, além de tudo isso, olhe ao redor e decida você, escolha o seu mentor. Somos o resultado dos relacionamentos que escolhemos e cultivamos ao longo das experiências.

 

 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Planejamento Estratégico: do papel para a prática

O que pode ter dado errado quando o planejamento estratégico não sai do papel?


Pesquisas de mercado, definição de missão, valores, objetivos, análise SWOT. Todas as etapas para elaboração do planejamento estratégico da empresa foram seguidas à risca, mas agora, um ano depois, se percebe que as mudanças ali previstas continuam somente no papel. Mas, o que deu errado? Grandes e até mesmo médias empresas já conseguem enxergar a importância do planejamento estratégico como forma de organizar processos, controlar metas e facilitar tomadas de decisão.
Porém, o fato é que, ainda assim, há uma grande dificuldade em se colocar em prática o que de fato foi planejado. A revista Fortune, após uma pesquisa com consultores, publicou que menos de 10% das estratégias são executadas com sucesso nas empresas.
Para o diretor da consultoria FBDE Nexion, Denis Mello, essa dificuldade acontece porque grande parte das empresas não se prepara culturalmente para a execução do PE. “Elas se esquecem da principal fase, a que precede a implantação. É nesse momento que a empresa deve conceituar o planejamento desde a diretoria até as bases, para que todos saibam qual é o papel de cada um nesse processo.”
Promover ações como reuniões e workshops ajuda a integrar as equipes em prol de objetivos comuns do planejamento estratégico. E nessa hora, ter uma comunicação interna competente, que ajude na disseminação das informações, ajuda muito. “Porém, quando ações como estas não ocorrem, cada área passa a tratar o PE como uma lista de tarefas, pois não conseguem compreender sua verdadeira dimensão”, afirma o consultor.
Ainda segundo Mello, outro obstáculo encontrado pelas empresas vem da própria elaboração errada do planejamento estratégico. Comumente, o PE é elaborado como um simples plano de metas, sem levar em conta aspectos mais densos da organização. “Um bom planejamento deve ser um documento objetivo e profundo, que transporte o pensamento da empresa e de seus acionistas. Além disso, ele deve estar permanentemente em cima da mesa de cada um, e ser utilizado como principal ferramenta de trabalho”, conclui.
Segundo aponta o livro de Henry Mintzberg, Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico (2008), durante a fase de elaboração do PE, “se os formuladores ficarem mais perto de sua implementação (o que é típico dos empresários), ou se os implementadores tiverem mais influência sobre a formulação, talvez possa haver sucessos maiores na formulação de estratégia.”.
Além disso, outro ponto fundamental na hora de tirar o planejamento estratégico do papel é a disciplina com que cada integrante da equipe irá encará-lo. Não adianta ter o documento pronto, se ele não for realmente absorvido no dia a dia da empresa.
Porém, isso não significa que as estratégias devam ser “engessadas”, inflexíveis às mudanças. Como já disse, em um artigo, Alexandre Freire, “ater-se ao planejado não significa fechar os olhos às mudanças que acontecem no macro-ambiente. Ajustar o plano às alterações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais é um pré-requisito para o sucesso da execução.”.
Porém, não são fáceis as tarefas de fortalecer a integração entre as equipes, disseminar informações e promover disciplina quando a empresa não possui líderes com conhecimento suficiente para tanto.
Como mostra o livro de Larry Bossidy e Ram Charam, “Execução” (2006), o nível de conhecimento de um líder para saber repassar a visão estratégica da empresa aos seus liderados e colocar o planejamento em prática é essencial  e pode até mesmo se tornar um diferencial competitivo da empresa. “Qualquer líder de negócios, em qualquer empresa ou qualquer nível, precisa dominar a disciplina da execução. Se você colocá-la em prática em sua empresa, saberá que está produzindo melhores resultados.”.
A preocupação em se colocar a gestão de pessoas até mesmo na frente da gestão financeira é algo que vem tomando forma aos poucos nas empresas nacionais, segundo o professor do PROCED (Programa de Capacitação de Empresas em Desenvolvimento da FIA), Antonio Paulo Lage Terassovich. “O maior erro que uma empresa pode cometer, por exemplo, é dar aumento para um funcionário que está insatisfeito no trabalho. É como dar água do mar para quem está com sede. Na verdade, é preciso aprender a lidar com o lado humano daquele trabalhador”, afirma.
O professor ainda lista quais são os três itens fundamentais, segundo ele, para que a execução de um planejamento estratégico aconteça com sucesso:
Pessoas: “um dos passos é entender a cultura da empresa e estabelecer a equipe necessária para a implementação. Por exemplo, uma empresa de marketing, mais dinâmica, requer profissionais com perfil diferente daqueles profissionais que trabalham em uma indústria de cimento, com processos de trabalho mais calmos.”.
Processo: “para sair do estágio em  que está para o estágio futuro, toda estratégia deve ter metas e estas metas necessitam de prazos e de um responsável pela sua execução.”.
Tecnologia: “é preciso investir em recursos tecnológicos que atendam a demanda de diferentes áreas da empresa, como tecnologias de gestão financeira, de pessoas e de marketing. Assim, todas as equipes poderão andar no ritmo exigido pelo planejamento.”.
Fonte: Editorial Gestão – HSM Online.
Opinião do blogueiro:
O 2º semestre é o momento propício para se desenvolver o planejamento estratégico de uma empresa. Trabalha-se a visão para três, cinco ou dez anos, mas se desenvolve um planejamento detalhado para que seja EXECUTADO durante o próximo ano: com metas, prazos e responsáveis bem definidos.
Sugiro a leitura dos artigos:
Se você deseja realizar um planejamento estratégico primoroso em sua empresa, com o envolvimento de todos os setores e o suporte necessário para o acompanhamento da execução – através de análises críticas sistemáticas – convido-o(a) a conhecer mais o trabalho que desenvolvo. Navegue neste blog, leia os depoimentos dos clientes e entre em contato. Terei o mais prazer em conversar com você.
Albírio Gonçalves.