domingo, 29 de julho de 2012

Para Economist, prisão por mensalão não é mais “impensável”

Publicação britânica considera avanço julgamento do mensalão e destaca que a prisão de políticos agora não é mais “impensável” no país

  
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Morio/Wikimedia Commons
Justiça
Os olhos vendados da estátua "A Justiça", em frente ao STF: para a Economist, políticos serem presos é ainda algo improvável, mas não mais "impensável" no Brasil
São Paulo - “Uma má reputação tem historicamente representado pequeno impedimento para uma longa carreira na política brasileira”. É citando os casos de Fernando Collor e Paulo Maluf - ambos hoje no Congresso, apesar de escândalos no passado – que a revista The Economist começa reportagem do julgamento do Mensalão, marcado para a próxima quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para a publicação, que o Mensalão tenha chegado à Suprema Corte após sete anos é por si só um progresso.
"Prisão para políticos corruptos pode ainda ser improvável, mas não é mais impensável”, sentencia a Economist. “O principal efeito do julgamento será afastar a cultura da impunidade no Brasil para os poderosos” é o argumento da revista para apontar avanços institucionais no país.
O fato do ex-presidente Lula ter sido reeleito um ano depois do “maior escândalo político” de anos recentes é apontado como exemplo das prioridades dos brasileiros. “Ele (Lula) era popular por melhorar a vida dos pobres, não pela cruzada contra a corrupção”, mostra a reportagem.
Na ânsia de desenhar o cenário nacional que contribui para a impunidade, porém, a revista erra ao afirmar que no Brasil é necessária a permissão do Congresso para que "ministros e legisladores (parlamentares) sejam investigados por crimes durante o mandato“.
Desde 2001, uma emenda constitucional garante que inquéritos e ações penais contra políticos possam tramitar e serem julgadas pelo STF sem autorização da Câmara ou Senado.
“Hoje, o Supremo apenas dá ciência e comunica a respectiva Casa”, explica o professor de Direito Público da Universidade de Brasília, Mamede Said. No caso dos Ministros de Estado, no entanto, permanece a necessidade de autorização do Congresso.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Como lidar com perguntas ofensivas durante a entrevista

Pesquisa revela questões abusivas feitas a candidatos a empregos em Wall Street. Saiba estar preparado para lidar com o recrutador

                                    
Pessoa com raiva
Ofensa: manter a calma é essencial no processo seletivo. Mesmo quando o recrutador passa dos limites
São Paulo – O que você faria se, na hora da entrevista de emprego, o recrutador soltasse a seguinte proposta: “Se eu disser que a única maneira de você conseguir esse emprego é me deixar dormir com a sua namorada, você aceitaria?”. Parece mentira, mas não é.

O Wall Street Oasis, site de recrutamento para carreiras financeiras em Wall Street, questionou internautas sobre as perguntas mais abusivas já ouvidas durante entrevistas de emprego no distrito financeiro nova-iorquino. O resultado foi uma aula de como intimidar qualquer candidato.
Perguntas como “Você ainda não recebeu uma oferta de emprego? Qual o seu problema?”, “Qual parte do seu currículo é a maior besteira?” e “Você vai trabalhar 110 horas por semana aqui, você consegue suportar isso?” também foram citadas pelos participantes da pesquisa
Especialistas ouvidos por EXAME.com afirmam que questionamentos deste tipo são raros no contexto das empresas brasileiras. “Nos meus 42 anos de carreira eu nunca ouvi esse tipo de pergunta envolvendo a namorada do candidato”, diz a diretora de negócios da LHH|DBM, Irene Azevedo.
Perguntas agressivas ou confrontantes, no entanto, podem sim fazer parte de entrevistas de emprego. O candidato deve estar bem preparado para responder e, antes de tudo, manter a calma. “É o primeiro passo”, diz a coach executiva Jaqueline Weigel.
Ao se deparar com perguntas como: “Por que eu devo contratar você?”, o candidato deve entender que durante uma entrevista de emprego, cada um tem um papel. “O recrutador tem que selecionar, e o candidato deve entrar no jogo”, explica Jaqueline.
Irene Azevedo diz que candidatos devem estar preparados para responder qual o maior fracasso de sua vida, por exemplo. “Ninguém passa por uma carreira sem fracassos, ele deve responder ao recrutador porque só não erra quem não vive” .
Uma eventual demora em conseguir uma recolocação pode também ser questionada. “Os americanos são mais diretos nessas questões, por aqui recrutadores perguntariam: o que você tem feito para garantir uma recolocação”, diz.

Agora, se na hora da entrevista pintar uma questão ofensiva como as citadas na pesquisa do Wall Street Oasis a dica é ser autêntico, coerente com seus valores e não perder a compostura. Mesmo quando a pessoa do lado de lá da mesa de entrevista não tiver o mesmo tipo de comportamento. “Perguntas como essas tem conotação de bullying e deixam explícita a extrema falta de educação dos recrutadores”, diz Jaqueline Weigel.

Sugestão para encarar isso? Manter uma postura profissional, inteligente e, principalmente, coerente com seus valores. Confira como com as sugestões de respostas listadas por Irene:
Se eu disser que a única maneira de você conseguir esse emprego é me deixar dormir com a sua namorada, você aceitaria?
O candidato deve responder que se essa é uma exigência para o cargo, aquele não é o emprego que gostaria de ter. “Não deve ser grosso, nem perder compostura. Apenas agradecer a oportunidade pela entrevista e ir embora”, diz Irene.
Qual parte do seu currículo é a maior besteira?
O profissional deve dizer que quando escreveu seu currículo não colocou nenhuma besteira. “E que se o recrutador quiser saber algo que ele tenha feito de errado em algum momento da carreira que ele pode responder. Todo profissional já fez algo de que se arrependa durante a trajetória profissional”, afirma a especialista.
Você trabalhará 110 horas por semana aqui, você consegue suportar isso?
A melhor maneira de responder nesse caso é lançar mão da matemática. Com 22 horas de trabalho por dia não sobraria tempo para refeições ou para dormir.“O candidato deve dizer que seria difícil sobreviver a uma jornada como essa, mas que se for preciso trabalhar mais que 8 horas por dia não teria problema”, diz.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As 7 gafes mais comuns no escritório

Qual(is) desta(s) você já cometeu? 

Sob as lâmpadas fluorescentes nas empresas, alguns vícios continuam iguais ano após ano, e durante cinco dias da semana eles incomodam bastante

Fabiana Corrêa, da
 
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Pessoa se olhando no espelho
Evite ser o desagradável do escritório: confira a lista para ajudá-lo a lidar com cacoetes comuns nos escritórios
Papo de Vestiário
Banheiro ou chuveiro da academia da firma não são os melhores lugares para abordar o chefe para falar de trabalho. Mas aparentemente algumas pessoas, digamos 40% da população corporativa, não se deram conta disso.
Essa parcela continua chamando o chefe para contar que já mandou um e-mail para o cliente, mesmo que ele esteja no privativo. Ou vai conversando sobre aquela reunião enquanto toma banho na academia.

Como lidar
Se acontecer de alguém chamá-lo para um papo no meio da escovação de dentes pós-almoço, não pense duas vezes antes de dizer, gentilmente, que prefere conversar dentro de dez minutos, em sua mesa, com mais privacidade e conforto. E com um hálito mais agradável, certamente.
Adeus, Lanchinho
Você esqueceu seu pacote de biscoitos em cima da mesa e, no dia seguinte, não restava mais nada? Ou abriram sua gaveta ao cair da noite e devoraram seus bombons sem dó? Quando a fome aperta no escritório, é comum colegas comerem o lanchinho alheio. Principalmente quando o expediente vai até mais tarde.
Como lidar
Ao notar o sumiço, o melhor é mandar uma indireta. "Fale assim: ‘Estou com fome e meu pacote de biscoitos sumiu. Quem vai me dar outro?’", brinca a consultora de etiqueta corporativa Renata Mello. “É melhor generalizar e fazer uma brincadeirinha com todos do que buscar claramente os acusados, o que seria muito constrangedor.” Se não der certo, comece a levar maçãs ou balas de gengibre.
 
E-mail ao Léu
Uma das principais maldades corporativas é fazer um e-mail apontando um erro do seu colega com cópia para o chefe dele. Ou para o chefe comum. Você já fez isso? Ok, já foi. Reconheça o erro e ajoelhe no milho, mas não repita.
Como lidar
Quem não está contente com as atitudes dos colegas deve ter uma conversa em particular, direta e gentil. Se você foi a vítima, faça o mesmo e explique que você poderia ter resolvido a situação.
Viciados em Reuniões
Ficou tão banal fazer reuniões que já é normal as pessoas aceitarem os convites online sem pestanejar. E é mais comum ainda que o seu chefe se lembre, de última hora, que não poderá ir e mande você no lugar dele, mesmo que você não tenha nenhuma noção do assunto ou do que vai dizer.
Como lidar
Informe-se sobre a pauta e veja se realmente faz sentido participar, já que muita gente convida uma lista imensa sem saber que contribuição dará. Se for o caso, argumente com quem o chamou. Se houve reincidência, converse e sugira melhor aproveitamento do tempo. Estima-se que as empresas desperdicem 500 reais por ano, a cada 100 funcionários, com reuniões improdutivas. Se nada der jeito, sempre tem o batalha naval.
Ah!, os Espaçosos
Tem gente que vai deixando suas coisas espalhadas por onde passa e, quando você vê, tem uma cesta de Natal largada no corredor — em plena Páscoa! E há quem se apodere do armário coletivo para colocar tudo o que é seu, sem o mínimo espírito de coletividade.
Como lidar
Nesse caso, converse com a equipe, de uma maneira geral, para combinar uma forma de dividir o armário de um jeito racional, para que todos tenham seu espaço. Ou proponha um mutirão de limpeza.
Quanto aos objetos largados pelos corredores, explique que aquilo pode atrapalhar a imagem de quem o fez, pois “dá a impressão” que essa pessoa não respeita o espaço dos colegas. Sem citar a possibilidade de causar um acidente, caso alguém tropece e caia.

 Insônia Produtiva
Sabe aqueles chefes ou colegas que sofrem de insônia e aproveitam a noite para mandar e-mails? “Essa atitude mostra que a pessoa quer se exibir como bom profissional, pois trabalha até tarde, e que é um workaholic convicto. Nenhum dos dois é bem-visto nas empresas modernas”, diz a consultora de etiqueta Renata Mello.
Como lidar
Se você cumpriu suas tarefas, não há motivo para se sentir mal se o colega trabalhou até de madrugada, e você não. Responda o que for necessário, normalmente, e pergunte se pode ajudá-lo a resolver algum problema que se estendeu até tarde, se for o caso.
Bronca em Público
Criticar duramente ou dar um pito em alguém na frente de todo mundo é coisa do tempo da máquina de escrever. Já saiu de moda faz muitos anos, mas tem gente que insiste em ser démodé. Falha grave.
Como lidar
Espere o autor da bronca se acalmar e chame-o de lado para dizer que não gostou do ocorrido, que se sentiu ofendido e que ficaria muito feliz se isso nunca mais se repetisse.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Conheça as 13 profissões de futuro

Saiba quais são as carreiras que vão ganhar espaço nos próximos anos

Camila Mendonça, da
Dreamstime.com
Calendário com dinheiro
Calendário com dinheiro: Entre as profissões do futuro, está a de gestor de inovação em negócios, responsável por mapear tendências
1. Gestor de inovação em negócios
O gestor de inovação em negócios é uma evolução do profissional que atua com pesquisa de mercado. Ele é responsável por mapear tendências e tem visão para criar novos processos e demandas. "Inovação passou a ser uma ferramenta de sobrevivência e gestão nas empresas", diz Paulo Sérgio Quartiemeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Incorporada aos processos diários corporativos, a inovação tende a ter departamento próprio. "Não existe um modelo ou regra, mas esse profissional vai ser mais demandado porque a velocidade interna de mudança nas organizações deve ser maior do que a velocidade do mercado", diz Paulo Sérgio.

Leia mais em: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/conheca-13-profissoes-de-futuro?page=1

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Curso de Interpretação dos Critérios de Avaliação do PGQP em Bagé, atuando como Instrutor B, juntamente com Marcelo Bernardes. Este é o primeiro passo para as empresas realizarem a sua autoavaliação da gestão, identificar oportunidades de melhoria e desenvolver um plano de melhoria da gestão. Parabéns ao Comitê de Bagé pela organização desta capacitação.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Confira as UNIMEDs gaúchas que serão agraciadas com o Prêmio Qualidade RS 2012, do PGQP.


Parabéns para as UNIMEDs Encosta da Serra, Noroeste RS e Vale do Caí pelo reconhecimento da qualidade de sua gestão. Mais e mais cooperativas estão implementando o Modelo de Excelência da Gestão e alcançando excelentes resultados.

sábado, 7 de julho de 2012

9 passos para ter mais resiliência no trabalho

 

Uma pesquisa mostra que a resiliência é a principal competência da primeira metade do século 21. Conheça os caminhos para desenvolvê-la.

 
Getty Images                
Executivo com luvas de boxe
"A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século", diz Paulo Yazigi Sabbag
São Paulo - Conceito emprestado pela física à psicologia do trabalho, a resiliência é a capacidade de resistir às adversidades e reagir diante de uma nova situação. Um profissional pode precisar dela tanto para encarar a pressão e a competição do mercado quanto para atravessar momentos difíceis, como crises econômicas e acidentes.
"A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século", diz Paulo Yazigi Sabbag, professor da escola de Administração de empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV) e idealizador da primeira escala nacional para avaliar o nível de resiliência de profissionais adultos.
Um estudo com 3 707 alunos do curso a distância de especialização em administração da FGV, realizado pelo professor Paulo, mediu o nível de resiliência de cada um deles utilizando a escala, que relaciona nove fatores: autoeficácia, solução de problemas, temperança, empatia, proatividade, competência social, tenacidade, otimismo e flexibilidade mental. Cada um desses fatores ajuda de maneira diferente no enfrentamento de problemas e na tomada de decisões. No resultado final, 16% foram classificados com baixa resiliência, 44% foram considerados com moderada resiliência e 40% enquadraram-se em um grau elevado.
A boa notícia é que se trata de uma competência que pode ser aprendida. "muitos autores dizem que essa competência é assimilada no processo de educação familiar, mas eu acredito que pode ser desenvolvida em qualquer estágio da vida, principalmente quando a pessoa entra no mercado de trabalho", diz Paulo. Trocar de chefe, ter um projeto rejeitado e sofrer uma injustiça do colega são situações que testam os limites do profissional.
Algumas atividades artísticas também podem desenvolver aspectos da resiliência, como a competência social e a flexibilidade mental. A edP, controladora de geradoras e distribuidoras de energia elétrica em sete estados brasileiros, desenvolveu um programa que visa aumentar a experiência de vida dos funcionários. No curso, executivos e engenheiros do grupo podem escolher temas como fotografia, arquitetura e filosofia, por exemplo. a ampliação de repertório foi utilizada como estratégia para solucionar problemas de forma criativa e aproximar membros da equipe.

Amanda Kamanchek, da
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/9-passos-para-ter-mais-resiliencia-no-trabalho

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Curso de Desenvolvimento de Consultores - módulo com Prof. Thomas Reaock

Excelente curso de desenvolvimento de consultores de organização, do IBCO. Além de ampliar o network, conhecendo novos colegas do ramo da consultoria, temos a oportunidade de desfrutar dos conhecimentos de especialistas de renome internacional, como o Prof. Thomas Reaock, no terceiro módulo. Obrigado Prof. Thomas, por comparilhar conosco suas experiências. Para nós, foi um momento inesquecível!!!
 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Amigos, o momento mais esperado da Gestão Brasileira: o empresário Jorge Gerdau Johannpeter e o consultor gerencial Prof. Vicente Falconi estão presentes no 13º Congresso Internacional da Gestão do PGQP, dentro do Painel “Líderes da Gestão no Brasil”.
Dia 17 de julho, às 15h, dentro da programação do maior encontro mundial na área da Qualidade.
Inscreva-se já e não perca este grande momento.


Mais informações em: http://www.mbc.org.br/mbc/pgqp/hot_sites/13_congresso_inter/


domingo, 1 de julho de 2012

IBCO agradece a presença no "Dia do Consultor"



O IBCO - Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização agradece a presença no Evento em Comemoração ao Dia do Consultor de Organização, em 26 de junho, no MuBEMuseu Brasileiro da Escultura, sentindo-se honrado em receber os profissionais que atuam na área de consultoria e aqueles que estão iniciando na carreira, buscando reforçar a missão de “Incentivar a ética e a qualidade na atividade de consultoria organizacional”.

Na oportunidade, o Presidente do IBCO, Cristián Welsh Miguens, CMC, abordou temas relativos à “Consultoria – Tendências, Qualificação profissional, Certificação internacional, Honorários e o Futuro!”, incluindo as questões debatidas na reunião do America’s Hub dos institutos do continente americano filiados ao ICMCI (Canadá, USA, Caribe e Brasil), preparatória para o Congresso Internacional do ICMCI que acontecerá entre 3 e 6 de outubro em Orlando, Florida, ocasião em que serão comemorados os 25 anos do ICMCI.
Nossos sinceros agradecimentos.
Diretoria do IBCO


Atividades do Comitê da Qualidade para o mês de julho.