quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A crise brasileira vai atingir a sua empresa?

Atenção! Estudos recentes indicam que apenas 6 pessoas sofrem com a crise econômica: Eu, Tu, Eles, Nós, Vós, Eles.
Não sou economista, nem empresária, não invisto na bolsa de valores, sou apenas uma Brasileira que percebeu como está a economia no nosso País. Aliás, não precisa muito para isso, basta ligar a televisão, navegar na internet, receber as contas no fim do mês, ir ao mercado para saber sobre o cenário econômico, político e financeiro do Brasil. O fato é que isso impacta diretamente em nossa vida, no orçamento, objetivamente falando. A economia mundial está vivendo um momento único na história. Estamos vivendo uma crise causada por outras crises.
O objetivo aqui não é ir a fundo sobre os motivos da crise atual, nem entender os fatores que colaboram para isso, mas sim tentar responder as seguintes perguntas:
De que forma as empresas vão atuar para sobreviver no mercado perante acrise atual? Isso vai afetar sua empresa?
O setor corporativo não pode ignorar a existência da crise, bem como as suas ameaças. A qualidade não pode cair, a não ser que você deseje que a sua empresa também enfrente uma crise.
Mas o que tem a ver a Crise e Qualidade?
qualidade é uma das maneiras mais importantes de garantir o valor de produtos e de serviços, e ganhar competitividade no mercado diante dos seus concorrentes. O conceito de qualidade avançou bastante, pois antigamente ele restringia-se na identificação de erros e no lado negativo das rotinas, hoje o cenário é outro. Qualidade deve ser vista como um termômetro na sua Empresa, é ela que vai estabelecer pontos de melhoria, sinalizando o que não está bom, o que está e o que pode melhorar. Não é à toa que escutamos cada vez mais sobre Qualidade de um Produto, Qualidade de um Serviço, Qualidade de Ensino, Qualidade de Vida, etc. Com o aparecimento em todos os domínios de produtos cada vez com melhor qualidade, as pessoas adquiriram uma nova cultura e tornaram-se mais exigentes e sensíveis, diferenciando-se de tempos atrás. A qualidade não está só em voga, nem é apenas uma tendência, por isso não devemos nos esquecer do quanto ela é importante para a empresa.
Sendo assim, em meio à crise é latente a necessidade de adotar ações para atrair e conquistar o interesse de clientes potenciais e fidelizar aqueles já conquistados. Mas como?
É preciso ter práticas de gestão que atendam de maneira efetiva a necessidade dos seus clientes. Os clientes já existentes não procuram outra empresa quando estão satisfeitos com o serviço ou o produto que está sendo oferecido, logo a Qualidade é fundamental.
A princípio, é necessário verificar qual é o segmento da sua empresa, no que ela atua, o que você vende. Só assim é possível definir qual abordagem será utilizada. Em suma, gerir com qualidade é ter em mente que deve haver uma busca contínua da satisfação das necessidades dos clientes. A partir do momento em que é implantado na sua empresa um sistema de gestão da qualidade é possível conseguir alguns benefícios, como:
  • Aumentar a satisfação e a confiança dos clientes;
  • Aumentar a produtividade;
  • Melhorar os processos de modo contínuo;
  • Acessar mais fácil novos mercados;
  • Medir a satisfação dos clientes e atuar sobre os resultados;
  • Gerenciar o relacionamento com os clientes.
Portanto,  a gestão da qualidade é uma grande aliada, sendo uma atividade estratégica para controlar uma organização com o intuito de possibilitar a melhoria de produtos/serviços  visando a completa satisfação dos clientes, ou ainda, a superação de suas expectativas.
Porque…
“Gestão e sobrevivência andam lado a lado.” – Joseph Carvalho
A crise vai afetar a todos, isso é fato! Quem vai permanecer de pé vai depender do quanto investiu em maneiras efetivas de manter o negócio sustentável, e aí melhoria contínua e relacionamentos verdadeiros com clientes faz todo sentido.
Conflitos, riscos e problemas podem surgir em quantidade, mas saber geri-los é questão de qualidade. Esteja preparado!
Fonte: http://www.blogdaqualidade.com.br/crise-brasileira-vai-atingir-sua-empresa/

segunda-feira, 2 de março de 2015

As cidades inteligentes exigem um novo modelo de gestão municipal.

CI

Um fenômeno global é a baixa confiança dos cidadãos com seus governos e as finanças públicas sob stress.  Isso resulta em um abismo entre as expectativas dos cidadãos e a capacidade dos governos de identificar e implementar programas para a população. Reforço que o problema atinge vários países, incluindo os Estados Unidos e vários países europeus. No Brasil, esse abismo pode ser maior devido as nossas características culturais e corrupção. Muitos buscam uma resposta dos governos federais, porém a solução está mais próxima do que se pensa, nas prefeituras. Entretanto, os prefeitos devem transformar o modelo tradicional de gestão para atender as novas expectativas dos cidadãos que exigem mais transparência do governo, mobilidade, segurança, saúde, educação e lazer, resultando em melhor qualidade de vida para as pessoas. A proposta é transformar os governos municipais em facilitadores em vez de provedores de soluções, transformando as cidades tradicionais em cidades inteligentes.

Ainda discutimos se os governos devem assumir o comando da infraestrutura e dos serviços ou se devem deixar para a iniciativa privada ou se os próprios cidadãos devem assumir o controle. Parece que a crise econômica e o baixo crescimento das economias estão forçando uma profunda revisão dos modelos de gestão do governo. Os governos municipais são os mais afetados, pois são eles que interagem diretamente com os cidadãos.

Mesmo em mundo ideal sem corrupção, as finanças públicas não conseguirão atender as expectativas crescentes dos cidadãos. A solução é os governos assumirem o papel de facilitadores na criação de plataformas de serviços e tecnológicas para serem exploradas pela iniciativa privada. A demora na adoção desse novo modelo de gestão pública traz prejuízos para os cidadãos, empresas e governo.

Um exemplo é a falta de atuação dos governos municipais na estratégia de redes inteligentes de energia elétrica, o chamado Smart Grid. No Brasil, o modelo de concessões na distribuição de energia permite que as concessionárias definam a tecnologia da infraestrutura de telecomunicações. Desta forma, cada empresa está criando uma infraestrutura própria sem planos de compartilhamento com outros serviços.

Por outro lado, muitos municípios estão implantando projetos de Internet para escolas, bibliotecas, prédios públicos e para os cidadãos, criando plataformas de telecomunicações próprias. Uma alternativa seria que a prefeitura assumisse o papel de facilitador e definisse uma plataforma comum de telecomunicações para compartilhar com todos os serviços, oferecendo esses serviços para as concessionárias de energia, água e gás. Isso permitiria que os investimentos redundantes fossem canalizados para outros projetos para os cidadãos, além de gerar receita adicional aos cofres municipais.


Fonte: https://georgenunes.wordpress.com/2015/02/19/as-cidades-inteligentes-exigem-novos-modelos-de-gestao-municipal/