O Diagrama de Ishikawa foi proposto pelo japonês
Kaoru Ishikawa, que foi um engenheiro de controle de qualidade, teórico da
administração das companhias japonesas, que viveu entre os anos de 1915 e 1989.
Muitas das ferramentas que existem na indústria são
utilizadas para aprimorar e manter a qualidade dos produtos, com o método
chamado de Diagrama de Ishikawa não é diferente. A técnica também é
conhecida pelos nomes Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama
Espinha de Peixe ou Diagrama 6M.
Essa é uma ferramenta gráfica que o setor de
administração faz uso para que possa gerenciar e fazer o Controle da
Qualidade (CQ) em diferentes processos. Como um dos seus nomes diz, o seu
principal objetivo é o de identificar quais são as causas para um efeito ou
problema.
Para tanto, existe a divisão 6 M´s, que enumera
onde os problemas de um processo podem estar:
Mão de obra: quando um
colaborador realiza um procedimento inadequado, faz o seu trabalho com pressa,
é imprudente, etc.
Material: quando o
material não está em conformidade com as exigências para a realização do trabalho.
Meio ambiente: quando o problema
está relacionado ao meio externo, como poluição, calor, poeira, etc., ou mesmo,
ao ambiente interno, como falta de espaço, dimensionamento inadequado dos
equipamentos, etc.
Método: quando o efeito
indesejado é consequência da metodologia de trabalho escolhido.
Máquina: quando o
defeito está na máquina usado no processo.
Medida: quando o efeito
é causado por uma medida tomada anteriormente para modificar processo.
A partir de então, é preciso que os envolvidos
comecem a avaliar quais as causas do problema, levando em consideração os 6
M’s. Para tanto, se usa o desenho de uma espinha de peixe, onde o problema deve
ser escrito dentro da cabeça do peixe e suas causas ao longo da espinha.
É preciso identificar e separar as possíveis causas
como principais, secundárias, terciárias, etc. A equipe que participa do método
Diagrama de Ishikawa deve ser estimulada a pensar: “O quê?”, “Por quê?”, “E o
que mais?”.
Depois de serem analisadas as causas do efeito
indesejado, é necessário buscar soluções, uma por uma, destinando sempre uma
pessoa que fique responsável pela solução do problema identificado. Quando o
problema for resolvido, a equipe de reúne novamente e cada pessoa deve explicar
que atitudes foram tomadas para a resolução do efeito.
Como surgiu o Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa foi proposto pelo
japonês Kaoru Ishikawa, que foi um engenheiro de controle de qualidade,
teórico da administração das companhias japonesas, que viveu entre os anos de
1915 e 1989. Na década de 60, ele trouxe à tona o método que serviu como uma
das ferramentas da qualidade mais utilizada pelas empresas do mundo todo.
Embora o surgimento do método tenha originalmente
tido o objetivo de identificar as causas dos problemas no processo de
fabricação de um produto, ao longo dos anos de aplicação foi constatado que o
Diagrama de Ishikawa pode ser utilizado em qualquer tipo de problema
organizacional.
Ishikawa observou que, embora nem todos os
problemas pudessem ser resolvidos com essa ferramenta, pelo menos 95%
alcançariam resultados satisfatórios ao serem analisadas através da espinha de
peixe.
Para que serve a espinha de peixe
O Diagrama de Ishikawa serve para que os envolvidos
na solução de um processo industrial consigam visualizar melhor o efeito indesejado
ocorrido e as suas possíveis causas. Além disso, a ferramenta também estrutura
de forma hierárquica as causas em potencial, bem como as oportunidades de
melhoria.
Essa ferramenta também compõe um planejamento ainda
maior dentro de uma indústria, integrando uma das sete ferramentas
do Planejamento da Qualidade, todas desenvolvidas por Ishikawa. Elas, por
sua vez, alcançaram maior sucesso ao participarem da instrução
dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), que saiu do oriente e hoje é
aplicado em todo o mundo.
Onde é usado o Diagrama de Ishikawa
Depois de sair do Japão, o Diagrama de Ishikawa
entrou na rotina de muitas empresas, em especial, as grandes corporações, que
buscam a melhoria contínua e que vão além dos padrões convencionais de qualidade.
Fonte:
Acesso em 03/11/2013.
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