sábado, 22 de dezembro de 2012

7-Ferramentas-Qualidade


As sete ferramentas da qualidade
  
As ferramentas da qualidade são utilizadas para definir, mensurar, analisar e propor soluções aos problemas identificados que interferem no desempenho dos processos organizacionais. Ajudam a estabelecer melhorias de qualidade. Já abordamos várias delas aqui no blog, mas ainda não havíamos postado um único post com todas as ferramentas.
Surgiram na década de 50 com base nos conceitos e práticas existentes naquela época e a partir daí vem sendo utilizadas nos sistemas de gestão, através de modelos estatísticos que auxiliam na melhoria dos serviços e processos.

AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE
1- Fluxograma: auxilia na identificação do melhor caminho que o produto ou serviço irá percorrer no processo, ou seja, mostra as etapas sequenciais do processo, utilizando símbolos que representam os diferentes tipos de operações, com o objetivo de identificar o desvio, caso ocorra.
2- Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe): tem como objetivo identificar as possíveis causas de um problema e seus efeitos, através da relação entre o efeito e todas as possibilidades de causa que podem contribuir para esse efeito.
3- Folhas de Verificação: é uma lista de itens pré-estabelecidos que serão marcados a partir do momento que forem realizados ou avaliados. É usada para a certificação de que os passos ou itens pré-estabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão.
4- Diagrama de Pareto: é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.
5- Histograma: tem como objetivo mostrar a distribuição de frequências de dados obtidos por medições, através de um gráfico de barras indicando o número de unidades em cada categoria.
6- Diagrama de Dispersão: mostra o que acontece com uma variável quando a outra muda. São representações de duas ou mais variáveis que são organizadas em um gráfico, uma em função da outra.
7- Controle Estatístico de Processo (CEP): são usados para mostrar as tendências dos pontos de observação em um período de tempo. É um tipo de gráfico utilizado para o acompanhamento do processo, determinando a faixa de tolerância limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha média do processo (limite central), que foram estatisticamente determinadas.
As sete ferramentas da qualidade ajudam a organização a elevar seu nível de qualidade, através da identificação dos problemas e consequentemente, a diminuição de seus custos. Mas são estas ferramentas que você usa no dia a dia? Que ferramentas você costuma usar? Compartilhe conosco.

REFERÊNCIA
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção: operações industriais e serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.

Autor(es): Rosemary Martins

sábado, 15 de dezembro de 2012

Crie um bom plano de ação.

Como de costume, gosto de iniciar meus artigos identificando o real sentido das palavras que formam a base do que escrevo. Portanto, precisamos ter um entendimento assertivo sobre a interpretação dessas duas palavras.
Plano significa arranjo ou disposição geral de uma obra, projeto, desígnio, intenção e ação é movimento ou atividade para obter determinado resultado, é a influência ou efeito sobre algo ou alguém.
Portanto, Plano de Ação (PA) nada mais é que um conjunto de atividades a serem desenvolvidas que determina como e com que intenção o resultado será impactado pelas atividades. Complementando, pode-se dizer ainda que é uma tentativa organizada de exercer controle sobre algo.
Um bom plano de ação então precisa ser objetivo, simples, direto, realista e acima de tudo plausível.
Ele deve conter alguma padronização afim de que se tenha uma lógica construtiva que resulte no controle desejado, que resulte na influência que se queira desenvolver sobre algo.
Uma das características mais fortes dele diz respeito as ações traçadas.
Existem alguns tipos principais delas, a citar:
Ações Temporárias de Contenção (ATC)
Por exemplo, se o objetivo é diminuir a incidência de defeitos por sujeira de óleo num determinado processo, uma ATC é a inspeção criteriosa no final da cadeia, isso apenas, e depende de como seja aplicada, influencia o resultado final, mas não atua na causa raiz do problema.
Não significa dizer que não sejam importantes, pelo contrário, mas que são apenas ações paliativas, que não mudam o status quo do processo, apenas “manipula” seu resultado e mais importante ainda, protegem o cliente.
Esse tipo de ação deve ser tomada como forma de estancar o impacto da atividade, deve ter uma durabilidade predeterminada, se possível com início e final programado, geralmente coincidindo seu final com a implantação das ações efetivas de controle.
Observação crítica: Não transforme a ATC em rotina, em absoluto a incorpore no dia a dia. As ATC´s são onerosas e geram custo, pois fogem do padrão aceitável de desempenho.
Ações Efetivas de Controle (AEC)
São ações cujo foco é o controle de uma determinada variável, que ajudam ou influenciam diretamente o resultado final, pois, exercem impacto direto no objeto alvo. Se corretamente implantadas dão total poder de manipulação ao gestor.
Uma AEC efetiva, para o mesmo exemplo, seria aquela que descobrisse que o real motivo da sujeira seria um vazamento em uma das máquinas. Desta forma, o conserto da máquina eliminaria o problema.
Mas como saber se realmente foi controlado? Por mais que pareça óbvio, as vezes a descoberta de um problema não indica o real causador.
Pode-se descobrir o vazamento de óleo em uma outra máquina, que não seja a causa raiz, mas que efetivamente também gere perdas.
O que isso significaria? Significaria então que se descobriu o que não se é. Óbvio? Nem tanto. Em problemas complexos, a eliminação de uma possível, ajuda na restrição mais apurada das reais causas.
Num processo com muitas máquinas, variáveis, uma delas, apesar do problema, pode não ser o que realmente se busca. Será, portanto, menos um ponto crítico de análise para aquele momento. Menos dispersão e mais foco. A AEC então deve ser testada e retestada para ser validada.
O correto seria a verificação do resultado final a partir de seu controle. Se corrigido o vazamento o defeito some, diminui a inciência ou atenua apenas as características? Caso encerre, tem-se a causa raiz, caso apenas diminua a ocorrência ou altere as características, tem-se múltiplas variáveis, e isso indica se outras ações precisam ser tomadas ou não, se a AC precisa ser continuada ou não.
Observação crítica: Faça um teste de controle efetivo quando supor encontrar a causa raiz e lembre-se que controle é manipulação. Conheça as características do objeto manipulado e faça com que o resultado saia conforme sua ação sobre ele.
Ações Efetivas de Prevenção (AEP)
Estas ações geralmente configuram um complemento do PA. São as responsáveis por prevenir que este problema ocorra novamente.
Seria, neste caso, a revisão da periodicidade da manutenção preventiva da máquina ou revisão do treinamento do operador que lida com ela diariamente.
São tão importantes quanto as outras já que focam na melhoria do sistema, na não reincidência da causa raiz.
Observação crítica: Incorpore as AEP´s na rotina, são elas que tornam seu processo mais robusto e confiável.
Quanto a estrutura física do PA lembre-se que um bom plano de ação deve possuir:
  1. AEC e AC sem excessos;
  2. AEP incorporadas à rotina;
  3. Prazos definidos para cada ação;
  4. Identificação dos envolvidos em cada ação;
  5. Indicação do como determinada ação será posta em prática
  6. Indicação da progressão e o resultado das ações ao longo do tempo;
  7. Histórico registrado, para posteriores consultas e evidência em auditorias.
Tendo essas observações em mente, tenha um bom trabalho e uma boa execução de seu PA.
Se precisar de um exemplo ou precisar eliminar alguma dúvida, escreva para contato@inttegraeg.com.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Programa de Excelência da Gestão

O Programa de Excelência da Gestão (PEG) é voltado para organizações interessadas em implementar ou que já implementam o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG). A organização passa por um processo de sensibilização, capacitação, autoavaliação, identificação do plano de melhorias e acompanhamento do desempenho da gestão, permitindo o seu direcionamento na jornada rumo à excelência. Todo o processo é orientado pelos princípios do aprendizado e melhoria contínua da gestão.
Resultados para a Organização
  • Diagnóstico da maturidade da gestão perante um modelo referencial reconhecido internacionalmente
  • Capacitação no Modelo de Excelência da Gestão®
  • Visão sistêmica da organização
  • Foco nos resultados
  • Melhores índices econômico-financeiros
  • Maior cooperação interna
  • Compartilhamento de informações e aprendizado
  • Identificação de pontos fortes e oportunidades para melhoria
  • Reconhecimento do mercado e da sociedade
  • Aumento da produtividade e competitividade
  • Fortalecer conceitos gerenciais por meio de casos de sucesso
O PEG pode ser aplicado em uma organização ou em um conjunto de organizações de um grupo setorial ou cadeia de valor, e é conduzido por um especialista designado pela FNQ. Podem ser realizados diversos ciclos anuais de implementação, com ações diferenciadas, visando contemplar todas as práticas necessárias para a melhoria da gestão organizacional.

Clique para conhecer Autoavaliação Assistida
Público-alvo
  • Organizações filiadas à FNQ que buscam a melhoria da gestão
  • Grupos setoriais de organizações que pertencem a entidade de classe
  • Grupos de organizações pertencentes a uma cadeia de fornecedores

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pensamento Sistêmico - enxergando a floresta e as árvores.

Outro conceito fundamental da Excelência em Gestão é o Pensamento Sistêmico.

Como esse conceito é concretizado no dia a dia da gestão da sua empresa?

Conheça melhor cada um dos Conceitos Fundamentais da Excelência em Gestão na publicação completa em http://bit.ly/UPPUzO

Outro conceito fundamental da Excelência em Gestão é o Pensamento Sistêmico.

Como esse conceito é concretizado no dia a dia da gestão da sua empresa?

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