segunda-feira, 11 de novembro de 2013

10 mandamentos do Administrador Moderno

Para se tornar um administrador de sucesso é necessário que se assuma um perfil honesto, otimista, participativo, motivador e sensível a diversidade de problemas que ocorrem em uma empresa. Essa diversidade de problemas é que faz com que ele crie diferentes meios para assim solucionar essas situações, mas nunca esquecendo-se de agir conforme a ética.
Agindo dessa forma o administrador conseguirá administrar com ética, sem conflitos de consciência. E o administrador moderno precisa reunir uma série de qualidades e habilidades para exercer seu papel de forma correta. Ele precisa se destacar e mostrar a que veio, com capacidade de liderança e tomada de decisão.
 
Abaixo, listamos quais são considerados os 10 mandamentos do Administrador moderno. Confira a seleção:
 

10 mandamentos do Administrador Moderno

1º – Velocidade
A única resposta eficaz para as condições do mercado em constante mudança é desenvolver a capacidade de se mover com extrema rapidez. “É preferível estar meio certo e ter agilidade do que estar totalmente certo e atrasado’”.
2º – Gente Excelente
Em tempos de globalização, tudo muda em um ritmo frenético. “O que valia ontem não vale hoje”. Para enfrentar essa situação, é preciso ter funcionários com capacidade de surpreender, de se atualizar, ser criativo, ousado, ágil, e por aí afora.
3º – Abertura
Fornecer informações sempre, transmitir senso de justiça. O Administrador toma decisões justas, não protege um ou outro. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes.
4º – Cooperação
O administrador tem que ter habilidade para fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o dele é o mesmo. Transmitir segurança, confiança, ser justo, transparente e claro.
5º – Disciplina
Fazer com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele quer. Consegue que subordinados queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso, sem reclamar. “Não é fácil mas é possível”.
6º – Boa Comunicação
Passar informações sempre (feedback). Informações podem trazer constantes criatividades e implementações instantâneas, possibilitando que sua empresa chegue aos objetivos esperados.
7º – Relevância de Informação
Fornecer informações e decisões aos funcionários de forma que eles aceitem, não comandados pelo medo, mas sim por acreditar.
8º – Foco no Cliente
O administrador tem que atender o cliente diretamente e observar suas necessidades de forma que você possa traçar o seu perfil, assim você saberá o que é mais aceito por eles e aonde você poderá investir com segurança. Para que isso ocorra, a agilidade e flexibilidade são indispensáveis.
9º – Compartilhar Conhecimentos
O administrador que souber aproveitar o talento coletivo de seus funcionários afastará a concorrência. Use todo o seu pessoal, todas as habilidades, todo o tempo.
10º – Liderança pelo Exemplo
Faça com que todos te observem como exemplo de participação, de apetite pelo risco, do desejo insaciável de ação na sua empresa, não seja superior, haja como se você fosse mais um funcionário.
O administrador do novo milênio é o profissional de hoje que pensa e utiliza as idéias do futuro. Ele busca a motivação ao encontrar um ambiente favorável com autonomia e espaço para a iniciativa, de maneira que possa estar sempre acreditando no que faz. Não é necessário mudar, ou ser uma pessoa diferente e sim, transformar-se numa pessoa melhor.
 
 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O que é o Diagrama de Ishikawa?


O Diagrama de Ishikawa foi proposto pelo japonês Kaoru Ishikawa, que foi um engenheiro de controle de qualidade, teórico da administração das companhias japonesas, que viveu entre os anos de 1915 e 1989.



Muitas das ferramentas que existem na indústria são utilizadas para aprimorar e manter a qualidade dos produtos, com o método chamado de Diagrama de Ishikawa não é diferente. A técnica também é conhecida pelos nomes Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama Espinha de Peixe ou Diagrama 6M.

Essa é uma ferramenta gráfica que o setor de administração faz uso para que possa gerenciar e fazer o Controle da Qualidade (CQ) em diferentes processos. Como um dos seus nomes diz, o seu principal objetivo é o de identificar quais são as causas para um efeito ou problema.



Para tanto, existe a divisão 6 M´s, que enumera onde os problemas de um processo podem estar:

Mão de obra: quando um colaborador realiza um procedimento inadequado, faz o seu trabalho com pressa, é imprudente, etc.

Material: quando o material não está em conformidade com as exigências para a realização do trabalho.

Meio ambiente: quando o problema está relacionado ao meio externo, como poluição, calor, poeira, etc., ou mesmo, ao ambiente interno, como falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.

Método: quando o efeito indesejado é consequência da metodologia de trabalho escolhido.

Máquina: quando o defeito está na máquina usado no processo.

Medida: quando o efeito é causado por uma medida tomada anteriormente para modificar processo.

A partir de então, é preciso que os envolvidos comecem a avaliar quais as causas do problema, levando em consideração os 6 M’s. Para tanto, se usa o desenho de uma espinha de peixe, onde o problema deve ser escrito dentro da cabeça do peixe e suas causas ao longo da espinha.

É preciso identificar e separar as possíveis causas como principais, secundárias, terciárias, etc. A equipe que participa do método Diagrama de Ishikawa deve ser estimulada a pensar: “O quê?”, “Por quê?”, “E o que mais?”.

Depois de serem analisadas as causas do efeito indesejado, é necessário buscar soluções, uma por uma, destinando sempre uma pessoa que fique responsável pela solução do problema identificado. Quando o problema for resolvido, a equipe de reúne novamente e cada pessoa deve explicar que atitudes foram tomadas para a resolução do efeito.
Como surgiu o Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa foi proposto pelo japonês Kaoru Ishikawa, que foi um engenheiro de controle de qualidade, teórico da administração das companhias japonesas, que viveu entre os anos de 1915 e 1989. Na década de 60, ele trouxe à tona o método que serviu como uma das ferramentas da qualidade mais utilizada pelas empresas do mundo todo.
Embora o surgimento do método tenha originalmente tido o objetivo de identificar as causas dos problemas no processo de fabricação de um produto, ao longo dos anos de aplicação foi constatado que o Diagrama de Ishikawa pode ser utilizado em qualquer tipo de problema organizacional.
Ishikawa observou que, embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos com essa ferramenta, pelo menos 95% alcançariam resultados satisfatórios ao serem analisadas através da espinha de peixe.
Para que serve a espinha de peixe
 
 
O Diagrama de Ishikawa serve para que os envolvidos na solução de um processo industrial consigam visualizar melhor o efeito indesejado ocorrido e as suas possíveis causas. Além disso, a ferramenta também estrutura de forma hierárquica as causas em potencial, bem como as oportunidades de melhoria.
Essa ferramenta também compõe um planejamento ainda maior dentro de uma indústria, integrando uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade, todas desenvolvidas por Ishikawa. Elas, por sua vez, alcançaram maior sucesso ao participarem da instrução dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), que saiu do oriente e hoje é aplicado em todo o mundo.
Onde é usado o Diagrama de Ishikawa
Depois de sair do Japão, o Diagrama de Ishikawa entrou na rotina de muitas empresas, em especial, as grandes corporações, que buscam a melhoria contínua e que vão além dos padrões convencionais de qualidade.
Fonte:
Acesso em 03/11/2013.